Os dois homens presos até o final da tarde de ontem revelam informações desencontradas A polícia só precisa encontrar o homem que comprou o notebook de Sandra para concluir a primeira etapa do inquérito e denunciar o assassino da mulher de 29 anos encontrada morta às 5 horas da manhã desta quinta-feira, dentro de casa.
Os dois homens presos até o final da tarde de ontem revelam informações desencontradas e fazem acusações mútuas. Um deles é primo legítimo da vítima. Eduardo Aurélio Teixeira de Melo é o suspeito número 1, segundo as investigações chefiadas pelo delegado Regional, Francisco de Assis Ramos.
Teria sido este primo de Sandra Feitosa Sousa a entrar no quarto da mulher para roubar o notebook que ela usava diariamente. Aurélio pretendia transformar o computador portátil em dinheiro para custeio da droga que os parceiros precisavam fumar ainda aquela noite. Com base ainda nas informações da polícia, Gleison Queiroz de Sousa teria narrado aos investigadores que Eduardo lhe confessara ter agredido Sandra com uma cadeirada na cabeça quando ela acordou em reação à entrada do ladrão no quarto.
Com base em depoimentos de testemunhas, a polícia praticamente confirma essa informação: quatro pessoas teriam visto Eduardo Aurélio saindo da casa de Sandra e carregando o notebook.
Outro tanto de depoentes teria avistado Eduardo e Gleison bebendo e supostamente se drogando depois do horário em que o Eduardo teria deixado a casa de Sandra com o notebook da prima.
Gleison, de 22 anos de idade, teria à polícia que quando ele e Eduardo se cruzaram, o primo de Sandra levava consigo 300 reais. O corpo de Sandra foi encontrada por volta das cinco horas da manhã desta quinta-feira depois que Eduardo, sob o pretexto de ir dormir na casa da prima, voltou à própria mãe para informar que Sandra estava morta.
A policia tenta agora encontrar Nego, que é apontado como o homem que estaria com o notebook, para esclarecer qual dos dois envolvidos teria vendido o computador. O número um deve ser incriminado de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. O segundo envolvido poderá vir a ser enquadrado como coautor do assassinato.

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