No Maranhão, de acordo com o balanço parcial, 426,6 mil doses da vacina foram distribuídas.
SÃO LUÍS – Termina, nesta sexta-feira (25), a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar 80% do público-alvo: idosos a partir dos 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez e povos indígenas.
Desde o início da campanha, em 5 de maio, foram vacinadas 13,5 milhões de pessoas em todo o país, o que representa 44,87% dos 30,1 milhões de pessoas do grupo prioritário. No Maranhão, de acordo com o balanço parcial, 426.660 doses foram distribuídas, ou seja, 44,32% do público-alvo (962.715 pessoas) foram vacinadas.
A melhor adesão à campanha é das crianças: 2,2 milhões já receberam a vacina, o que representa 52,11% do total. A vacina protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério Sul no ano anterior, entre eles o da influenza A (H1N1). Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe, por enquanto, é a melhor estratégia.
O médico infectologista Carlos Alberto Frias explica que isso se dá por causa da prevenção. "Existem alguns medicamentos antivirais, mas eles não têm uma ação tão importante com que faça que se prescinda a utilização da vacina.
É fundamental a vacinação na prevenção", esclareceu em entrevista ao Imirante na manhã desta quarta-feira (23). Hábitos O médico infectologista esclarece que alguns hábitos de higiene pessoal podem ajudar a prevenir, também, a proliferação dos vírus da gripe, como a lavagem das mãos e a diminuição do contato.
Efeitos colaterais De acordo com o médico, quem for imunizado pode sentir alguns efeitos colaterais: fadiga, mal-estar, febre e cefaleia (dor de cabeça). No entanto, o número de casos relatados de pessoas com os efeitos colaterais é muito pequeno.
"Casos relatados por meio das redes sociais, como Síndrome de Guillain-Barré, com paralisias, e de Autismo, são questões muito discutíveis, que, até hoje, a Medicina não tem considerado, de uma maneira significante, estatística e epidemiológica, que justifique a preocupação com esses casos", esclarece.
Contraindicações Carlos Alberto Frias afirma que a vacina é contraindicada apenas em alguns casos em que o paciente tem estado febril, esteja imunossuprimido (ou seja, usando medicações que reduzem a imunidade) ou, ainda, seja intolerante ou alérgico ao ovo.
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