Seja bem vindo. Hoje é
Home » » De gravata rosa, Cachoeira chega para depoimento na Justiça Federal

De gravata rosa, Cachoeira chega para depoimento na Justiça Federal

Postado por Willame Ferraz on quarta-feira, 25 de julho de 2012 | 12:09:00


Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, é revistada na entrada da sala onde ocorrem as audiências (Foto: Versanna Carvalho)
O bicheiro Carlinhos Cachoeira chegou pouco antes das 9h desta quarta-feira (25) à sala de audiências da Justiça Federal em Goiânia para acompanhar os depoimentos referentes à Operação Monte Carlo, na qual foi preso no fim de fevereiro.
Ele chegou vestido com um terno cinza claro, camisa branca e gravata rosa. Acompanhado de agentes armados da Polícia Federal, ele cumprimentou com sorriso a mulher, Andressa Mendonça, e familiares que acompanham a audiência.
O bicheiro, que passou a noite na sede da PF em Goiânia, foi conduzido à Justiça Federal por volta das 8h em um comboio de carros da PF. Ele estava deitado no banco de trás de uma das viaturas.
Andressa Mendonça,  mulher de Cachoeira, chegou por volta das 8h40 e falou prevemente com os jornalistas. "Estou tranquila, pois confio em Deus", disse. Antes de entrar no auditório onde os depoimentos serão realizados, Andressa foi revistada pela Polícia Federal.
Na sala da audiência, Andressa cumprimentou com um abraço Idalberto Matias, o Dadá, que também é réu no processo junto com o marido dela, mas está em liberdade. Depois, ela conversou com o advogado Leonardo Gagno, que defende Dadá e outros dois réus, os irmãos Raimundo e José Olímpio Queiroga. Ela cumprimentou ainda Wladimir Garcez, outro réu da ação.
Depoimentos
O juiz Alderico Rocha, 11ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, retomou a audiência para depoimento de testemunhas do processo. Está previsto ainda o interrogatório de sete réus, mas ainda não está certo que os depoimentos vão acontecer nesta quarta.
Das testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público Federal – duas foram ouvidas na terça (24) e faltaram os depoimentos de outras duas. Além disso, ainda precisarão ser ouvidas cinco testemunhas indicadas pelos réus. Inicialmente dez pessoas foram convocadas, mas os advogados de defesa dispensaram cinco.
A previsão é a de que Lenine Araújo de Souza, apontado como braço-direito de Cachoeira, seja o primeiro dos réus a prestar depoimento. Lenine chegou a ser preso na Operação Monte Carlo, mas já está em liberdade.
Além de Cachoeira e Lenine, os outros réus do processo são Gleyb Ferreira da Cruz, apontado na denúncia como auxiliar do contraventor; Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, suspeito de ter feito grampos ilegais a mando de Cachoeira; Wladimir Garcez, apontado como elo entre Cachoeira e o governo de Goiás; José Olímpio de Queiroga Neto, suspeito de atuar na abertura e fechamento de pontos de jogo ilegal; e Raimundo Washington de Sousa Queiroga, irmão de José Olímpio.
O oitavo réu do processo, Geovani Pereira da Silva, acusado de ser o contador da quadrilha, está foragido desde a Operação Monte Carlo e não será ouvido pela Justiça. Os sete réus que falarão foram presos na Operação Monte Carlo, mas somente dois permanecem detidos, Cachoeira e Gleyb.


Share this article :

Postar um comentário

 
Support : Creating Website | Johny Template | Mas Template
Copyright © 2011. Willame Ferraz - All Rights Reserved
Template Created by Creating Website Published by Mas Template
Proudly powered by Blogger