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Saiba mais sobre o Vila Nova, próximo oponente do Sampaio

Postado por Willame Ferraz on terça-feira, 29 de outubro de 2013 | 09:32:00



SÃO LUÍS – Mesmo em festa por causa do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, conquistado após um empate contra o Macaé, todos no Sampaio Corrêa sabem que a Série C ainda não terminou. Para encerrar a Terceirona com chave de ouro e com o tetracampeonato brasileiro, o Tricolor ainda terá mais dois obstáculos pela frente, sendo que o próximo é o Vila Nova, de Goiás. 

A história 

Fundado em 29 de julho de 1943, o Vila Nova Futebol Clube é considerado um dos maiores times do Centro-Oeste e um dos três grandes do futebol goiano, junto com os arquirrivais Goiás e Atlético-GO. Dono da segunda maior torcida de Goiás, o Vila possui 16 títulos estaduais, sendo o primeiro clube do Estado a disputar uma competição internacional: em 1999, jogou a Copa Conmebol, mas foi eliminado nas oitavas de final para o CSA, de Alagoas, que viria a ser vice-campeão do torneio. 

Dono de nove participações na Série A, sendo a última em 1985, o Tigre teve seu melhor momento em competições nacionais no ano de 1996, quando foi o segundo time a conquistar um Campeonato Brasileiro (no caso, a Série C) de forma invicta. Desde então, o Colorado passou um bom tempo na Série B, sendo rebaixado em 2006, mas retornando no ano seguinte. Após novo descenso, em 2011, o time goiano fez uma campanha ruim em 2012 e conquistou o acesso em 2013. 

A campanha 

Depositando todas as suas fichas no acesso para a Segundona após uma campanha decepcionante no Goianão (foi apenas o 6º colocado), o Vila Nova começou bem a disputa da Série C, vencendo o Grêmio Barueri por 3 a 1, em Goiânia. O desempenho nas primeiras rodadas foi bastante regular e chegou ao seu momento máximo na sétima rodada, quando o Colorado goleou o Caxias, em casa, por 4 a 0, e assumiu a vice-liderança da chave. A boa campanha inicial, no entanto, foi frustrada nas duas últimas rodadas do primeiro turno: com derrotas para Guarani e Macaé, sendo a última no estádio Serra Dourada, o Vila terminou a metade inicial da primeira fase fora da zona de classificação, na 5ª posição. 

Já com Heriberto da Cunha como treinador, o Vila voltou a mostrar crescimento e engatou uma série invicta de três jogos, que culminou na conquista da liderança do Grupo B, após uma vitória sobre o Mogi Mirim. Entretanto, uma nova sequência negativa, desta vez de quatro jogos, deixou o Tigre fora do G-4 restando duas rodadas para o fim da fase de grupos. Com a corda no pescoço, o time mostrou força e arrancou duas vitórias cruciais: bateu o Guarani, em Goiânia, e derrotou os reservas do Macaé, fora de casa, para confirmar a vice-liderança do grupo, com 29 pontos em 18 partidas (aproveitamento de 53,7%). 

 Nas quartas de final, os goianos decidiram o acesso contra o Treze, da Paraíba, que foi terceiro colocado no grupo A. Após uma derrota por 1 a 0 em Campina Grande, o Vila Nova utilizou o fator campo para reverter a situação, vencer por 2 a 0, garantir a classificação e o acesso. 
O Vila Nova é dono da quarta melhor média de público da Série C, com mais de 11 mil pagantes por jogo. (Foto: Divulgação / Site oficial do Vila Nova F.C.) 

O time-base 

Durante toda a disputa da Série C, o Vila Nova não conseguiu fixar um time-base, seja por causa de lesões de jogadores, saídas e também por deficiência técnica, mas construiu, nesta reta final de Terceirona, uma base que não deve sofrer maiores alterações na série contra o Sampaio. 

No gol, o jovem Toni, de 21 anos, ganhou a vaga no segundo turno e vem dando conta do recado desde a saída de Marcelo Pitol,que foi titular nos primeiros jogos e acabou sendo dispensado pela diretoria colorada. Nas laterais, outros dois jovens destaques: na direita, Tiago Cametá veio da Ponte Preta e assumiu a camisa 2 já na reta final do returno, enquanto que, na esquerda, Bruninho se tornou titular nos jogos decisivos contra o Treze após atuações irregulares de Alan, dono da posição em toda a Terceirona. Na zaga, Douglas Assis forma dupla com o experiente Neto Gaúcho (ex-São Caetano), que chegou a ficar fora de alguns jogos por lesão, mas voltou na reta final do segundo turno. 

No meio-campo, três volantes revezaram as duas vagas para a posição durante todo o torneio: Alisson, Arthur e Osmar. Os dois últimos foram titulares no duelo que garantiu o Vila nas semifinais e também na Série B de 2014, mas Alisson atuou em 11 dos 20 jogos do Tigre nesta Série C como titular. Garantidos mesmo estão o veterano Róbston e o meia Thiago Marin. No ataque, Frontini é titular absoluto, enquanto Marco Aurélio ainda não se firmou totalmente como companheiro de ataque do argentino. No banco, o veterano Romerito deve colaborar com a equipe no segundo tempo dos dois confrontos. 

Técnico 

O Vila Nova iniciou a Série C sob o comando de Márcio Bittencourt, que teve uma passagem de destaque no Corinthians, em 2005, mas durou apenas dois jogos no comando do Tigre. Hermógenes Neto assumiu e ficou no comando da equipe até o fim do primeiro turno, quando virou auxiliar do novo treinador, Heriberto da Cunha. 

Os destaques 

Com quatro acessos conquistados, o volante Róbston, de 31 anos, é um dos grandes nomes do time titular do Vila. Ídolo no rival Atlético Goianiense, Róbston chegou ao Tigre no meio da Série C, mas se tornou titular absoluto desde então. Com experiência e categoria no meio-campo, o volante se tornou peça fundamental no acesso. 

O outro grande destaque da equipe é o atacante argentino Frontini. Grandalhão (1,88), experiente (32 anos) e com passagem por mais de 15 times no Brasil, ‘Frongol’ já tem sete gols pela equipe colorada, sendo dois deles no duelo decisivo contra o Treze, que garantiu o acesso ao Vila. O centroavante chegou a perder cinco jogos do time por causa de lesão, mas se recuperou a tempo de voltar e ajudar o Colorado a avançar na primeira fase e conquistar, além do acesso, a vaga nas semifinais para enfrentar o Sampaio. 
Com sete gols na Terceirona, Frontini é o artilheiro do Colorado na competição. (Foto: Reprodução / Facebook do Vila Nova F.C.) A força do Serra Dourada Acima de qualquer jogador, o grande destaque do Vila Nova nesta Série C vem sendo a sua torcida. Com seis vitórias, três empates e apenas uma derrota (para o Macaé, na primeira fase) atuando no Serra Dourada, o Vila Nova conta com uma média de público de 11.253 torcedores por partida (a quarta maior da Terceirona), superando Atlético-MG, Internacional e Santos, equipes grandes do futebol brasileiro e que estão na Série A. 

Com aproveitamento de 70% dos pontos atuando em seus domínios, o Vila Nova teve em seus apoiadores a grande arma para virar a série contra o Treze, nas quartas de final: após perder por 1 a 0 na Paraíba, 24.624 torcedores compareceram na vitória por 2 a 0, que garantiu a vaga na fase seguinte. 

Desempenho fora de casa 

Em casa, o Serra Dourada faz a diferença a favor na maioria dos confrontos, mas fora dela, o Vila Nova ainda precisa mostrar uma regularidade maior: foram apenas três vitórias, contra Madureira, Barueri (rebaixado) e Macaé, este último atuando com os reservas. Além disso, ainda conseguiram dois empates e perderam outros cinco jogos, sendo o último contra o Treze, em Campina Grande, já pelas quartas de final.

Fonte: Imirante.com
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