![]() |
| Foto: O Liberal |
Até o início da noite de ontem (26), índios da etnia Tembé ainda mantinham seis pessoas como reféns na aldeia Cajueiro, no Alto Rio Guamá, em Paragominas.
Os reféns, três funcionários da Fundação Nacional do Índio e os demais da Secretaria Especial de Saúde Indígena, Sesai, foram impedidos de sair da aldeia na tarde de terça-feira (25)
Em contato telefônico com a reportagem de O Liberal, um funcionário da Sesai disse que estão sendo ameaçados constantemente pelos índios, que exigem a presença de representantes da Funai no local.
“Eles dizem que só vão nos libertar quando as reivindicações forem atendidas”, disse o funcionário. Para a reportagem, o índio Raimundo Tembé declarou que a comunidade está em péssimas condições de saúde, sem remédios e sem atendimento médico. “Não admitiremos mais este descaso com nosso povo.
Estamos sendo maltratados pela Funai e pela Secretaria de Saúde indígena”, disse Raimundo, ressaltando que outras tribos indígenas estavam se deslocando para a aldeia para apoiar o movimento.
Ainda na tarde de ontem, um funcionário da Funai declarou que iria mandar um colega de Marabá, na manhã de hoje, para negociar com os indígenas e tentar libertar os seis servidores. Também por telefone, a Funai disse que deveria enviar um representante de Marabá para o local.



Postar um comentário