
Segundo o texto, eles "conduziram a linha editorial dos periódicos de grande circulação e de canais de televisão e rádio locais, fortalecendo suas imagens por meio de matérias jornalísticas repletas de valorações positivas, dirigindo críticas negativas e adjetivos depreciativos aos candidatos da coligação partidária oposta.
" Além disso, diz o documento, os candidatos se valeram de "bens, servidores e serviços da administração pública estadual e municipal para a realização da campanha eleitoral", e se apropriaram, "ainda que de forma indireta, dos parcos recursos financeiros da administração pública".
O Ministério Público afirma que candidatos exigiram, de forma "reiterada e insistente, vultosas quantias de dinheiro a empresários que mantêm contratos de prestação de serviços, fornecimento de bens e realização de obras com o Poder Público".
O parecer pede a cassação dos mandatos concluindo que "restou vulnerada a legitimidade e a lisura das eleições, decorrente do uso abusivo dos meios de comunicação social, do abuso de poder político e econômico, capazes de prejudicar a igualdade de oportunidades nas eleições e a livre manifestação da vontade política popular".
Postar um comentário