Após a paralisação dos agentes penitenciários do Complexo Penitenciário de Pedrinhas e de uma empresa terceirizada de vigilantes (Atlântica), por volta das 9h desta manhã (17), um tumulto foi registrado.
Os detentos da Casa de Detenção ( Cadet) aproveitaram o momento da paralisação para tentar fugir, mas foram coibidos pela Força Nacional e Polícia Militar.
O momento no local é de tensão, policiais usam bala de borracha, o Grupo Tático Aéreo (GTA) também está monitorando o presídio.
Agentes da Rotam, Geop e Força Tática entraram na Casa de Detenção. Neste momento os detentos estão no pátio da Casa. Há informações de que celas e corredores estão depedrados. Não há informação de feridos.
Várias viaturas da Polícia Militar chegam em Pedrinhas para evitar novas fugas e controlar a situação.
Paralisação dos agentes:
De acordo com o Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário, aproximadamente 30 a 40 agentes penitenciários estão neste movimento.
Eles reivindicam melhores condições de trabalho, como equipamentos, armas, algema, o afastamento do Secretário de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap), Sebastião Uchôa, o concurso de caráter de urgência e a revogação da portaria que proíbe o uso de celulares para funcionários.
Segundo informações do sindicato, a paralisação continua por tempo indeterminado, até que o Estado entre em negociação.
A empresa terceirizada Atlântica, que faz o serviço de vigilância do presídio aderiu à paralisação, a reivindicação deles é de ajuste salarial de 30%, transporte próprio para a locomoção dos funcionários e equipamentos de segurança. Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Vigilantes do Maranhão (SINDVIG), Dionilson Freitas a paralisação ocorre de forma legal.
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