Está confirmado: o Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI) dos automóveis aumenta em janeiro. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, (Anfavea) após reunião com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Questionado se o motivo seria a necessidade de aumentar a arrecadação do governo para realizar o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida), Moan disse que não perguntou o motivo da decisão.
Para carros populares o IPI passará de 3% para 7% e médios de 9% para 11% os motores flex e 13% gasolina.
O repasse para os preços dos automóveis pderá subir 4 pontos percentuais no caso dos veículos populares e 2 pontos percentuais nos médios. Cada montadora irá definir se o repasse será integral, segundo Moan.
O presidente da Anfavea também descartou demissões com o aumento do IPI. "A indústria automobilística tem trabalhadores altamente qualificados, com investimento em treinamento muito forte, vamos lutar o máximo possível para continuar produzindo e vendendo", afirmou.
Moan ainda alegou que as margens de lucro no Brasil são menores que a média internacional de 3% e por isso não está nos planos das montadoras reduzir os lucros para aumentar as vendas e ganhar em escala
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